Janela
Da minha pequena janela,
vejo um porto sem naus,
uma mesquita sem muezzin,
um campanário sem cruz,
uma noite sem lua,
um céu sem estrelas.
Dessa minha janela modesta,
numa fresta,
vejo um espelho,
e nele,
o nada que me resta.
Da minha pequena janela,
vejo um porto sem naus,
uma mesquita sem muezzin,
um campanário sem cruz,
uma noite sem lua,
um céu sem estrelas.
Dessa minha janela modesta,
numa fresta,
vejo um espelho,
e nele,
o nada que me resta.
Comentários
Postar um comentário